"A imaginação é mais importante que o conhecimento" (Albert Einstein). E até para os mais experientes, é inevitável não visualizar uma pessoa vendada quando ouvimos o termo “degustação às cegas”.
Realmente, existem alguns adeptos deste método “vendado”, que por ter uma logística um pouco mais delicada, acabou sendo substituído pelo menos enigmático, mas mais didático, que é o que vamos adotar para a nossa experiência “Sensações e Descobertas”.
Esta metodologia, que consiste em cobrir o rótulo das garrafas com papel alumínio, é muito usada em concursos, por ser considerada mais justa e imparcial, não sofrendo influências externas no momento da pontuação (nem o rótulo, nem o preço são conhecidos).
Surpreendentemente, os vinhos californianos superaram os franceses, no que ficou conhecido como “O Julgamento de Paris”, fato que virou filme.
A “degustação às cegas” é uma excelente técnica de aprendizagem, pois despertamos os nossos sentidos, fazendo com que “eles” descubram as características marcantes que identificamos e que apreciamos (ou não) naquela garrafa que nos é servida.
A melhor das descobertas é quando somos surpreendidos por aromas e complexidades de vinhos de pequenos produtores, cujos rótulos que nos são apresentados ao final, são rústicos e charmosos, na sua simplicidade e elegância.
Um brinde! Fabiana Verde