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Degustação “às cegas” x “Cabra-cega”

"A imaginação é mais importante que o conhecimento" (Albert Einstein). E até para os mais experientes, é inevitável não visualizar uma pessoa vendada quando ouvimos o termo “degustação às cegas”.

Realmente, existem alguns adeptos deste método “vendado”, que por ter uma logística um pouco mais delicada, acabou sendo substituído pelo menos enigmático, mas mais didático, que é o que vamos adotar para a nossa experiência “Sensações e Descobertas”.

Esta metodologia, que consiste em cobrir o rótulo das garrafas com papel alumínio, é muito usada em concursos, por ser considerada mais justa e imparcial, não sofrendo influências externas no momento da pontuação (nem o rótulo, nem o preço são conhecidos).

Um dos mais famosos casos de degustação às cegas aconteceu em 1976 em Paris, quando um grupo de jurados degustou alguns vinhos franceses Bordeaux crus com vinhos da Califórnia.

Surpreendentemente, os vinhos californianos superaram os franceses, no que ficou conhecido como “O Julgamento de Paris”, fato que virou filme.

A “degustação às cegas” é uma excelente técnica de aprendizagem, pois despertamos os nossos sentidos, fazendo com que “eles” descubram as características marcantes que identificamos e que apreciamos (ou não) naquela garrafa que nos é servida.

A melhor das descobertas é quando somos surpreendidos por aromas e complexidades de vinhos de pequenos produtores, cujos rótulos que nos são apresentados ao final, são rústicos e charmosos, na sua simplicidade e elegância.

Um brinde! Fabiana Verde